Dominguiso foi o destino escolhido para o final o nosso ano escutista. Este ano não me foi possível star presente, devido a assuntos relacionados com o trabalho, mas foi com muita satisfação que li o relatório da nossa Rita (a nossa maior e melhor relatora deste ano, verdade seja dita!) e percebi que foi bastante animado!
Passo a palavra à Rita:
O nosso agrupamento realizou o habitual acampamento final de ano.
O tema era o Farrapeiro, figura própria do Dominguiso, a terra do chefe Miguel.
Sexta-feira à noite, reunimo-nos todos junto à sede para seguirmos viagem. Arrumámos as mochilas e caixas nos carros dos chefes e partimos.
Quando chegámos, pousámos as coisas e começámos a montar as tendas.
Depois de tudo arrumado, fomos para as tendas para descansarmos, mas... o nosso descanso foi interrompido pelo chefe que nos foi chamar para fazermos um jogo com os pioneiros.
Juntámo-nos no largo onde nos explicaram o jogo que era o seguinte: havia uma teia com guizos, em que se tocassemos nos guizos, a outra equipa tinha de nos apanhar. Começamos nós a jogar e fomos apanhados. De seguida, jogaram os pioneiros que não foram apanhados. Neste acampamento, os vencedores recebiam fitas. Neste jogo os vencedores foram os pioneiros.
Depois desta noite atribulada, fomos finalmente descansar.
A alvorada foi às 07h00. Tomámos o pequeno-almoço, lavámos a loiça e preparámos tudo para o raide.
O raide não nos correu como programado e perdermo-nos antes de chegarmos ao 1º posto.
Quando finalmente encontrámos o caminho certo, dirigimo-nos ao 1º posto que era o estádio de futebol.
As actividades que tinhamos de realizar eram: construir um cavalete, serviria como se fosse a carroça do Farrapeiro e tinhamos de a conduzir até ao chefe. A Fátima era quem ia no cavalete e a Rita Moreira e a Micaela eram quem ia a puxar. Quem ganhou esta prova fomos nós. (YUPPYYYY!)
Seguimos para o próximo posto que era a Igreja Matriz do Dominguiso.
Lá tínhamos uma prova onde tinhamos de fazer o nó de correr, o nó de tecelão, o nó direito, o nó de cabeça de cotovia para os chefes nos avaliarem.
Quem ganhou esta prova foram os Pioneiros. (OHHHHHHHH...)
Foi tempo de almoço que foi Cachorros.
Estivemos algum tempo a descansar e à espera que o chefe nos viesse buscar de carro para irmos fazer canoagem.
Quando chegámos, os pioneiros estavam a construir uma jangada.
Demos um mergulho e colocámos os coletes, entrámos nas canoas e descemos o rio Zêzere.
Havia algumas partes em que tinhamos de levar a canoa na mão pois havia areia e pedras que nos impediam de continuar o percurso.
Depois de muito remarmos, encostámos as canoas e fomos dar mais uns mergulhos. Trocámos os calções de banho e biquinis e dirigimo-nos à ponte para fazermos rappel. Havia várias opções: tinhamos o rappel normal; o australiano, que íamos deitados e o invertido que era de cabeça para baixo.
A seguir a esta adrenalina toda, os cozinheiros e os ajudantes foram preparar o jantar enquanto o os outros tomavam banho e faziam as peças para o fogo de concelho: peça cómica que se chamava “Os farrapitos do Manel” e a peça séria.
O jantar foi frango à brás que foi avaliado pelos chefes.
Quando acabámos, o João Manuel e a Patrícia lavaram a loiça enquanto os restantes elementos da patrulha preparavam a música e as peças.
Chegada a hora do fogo de conselho, contámos com a presença do Sr. Presidente da Junta de Freguesia do Dominguiso, das crianças da instituição Maria José e das irmãs que as acompanhavam.
Uma das irmãs já tinha sido escuteira em Luanda e gostavamos que ela nos tivesse contado algumas das experiências pelas quais passou, mas já não se recordava. Fomos descansar.
No dia seguinte, a alvorada foi ás 07h00, tomámos o pequeno-almoço, lavámos a loiça e partimos para o jogo de vila. Tínhamos várias questões sobre a localidade onde nos encontravamos e dirigimo-nos a um café onde nos ajudaram. Perguntámos a algumas pessoas, fomos à intituição e finalmente chegámos à igreja que era o ponto de chegada. Assistimos à Eucaristia e aproveitámos para vender alguns calendários.
Chegados novamente ao acampamento, arrumámos as coisas e desmontámos as tendas.
O almoço foi salada fria com atum.
No final, lavámos a loiça, os pais chegaram e cantámos a canção do adeus.
Despedimo-nos dos chefes e assim terminou mais um ano escutista.